Quando a tempestade vem e leva
consigo para o ar as minhas certezas, os meus achismos, os meus conceitos, os meus sonhos.. de tudo o que ela consegue levar, só uma coisa sobrevive em meio aos
escombros: quem eu sou verdadeiramente. Intacta. Eu Sou aquela quem observa isso tudo ocorrer. Eu Sou o espelho que reflete qualquer coisas que aconteca a frente dele; Eu Sou a consciencia; Eu Sou o que permanece.
Então, eu me
pergunto até quando irei me enganar e achar que a tempestade me arrastou juntamente com todas as coisas.
Quando é que eu vou realmente entender, atraves de uma profundidade que e' impossivel explicar, que tudo que vem e vai e' apenas e somente a imagem que eu tenho de mim mesma? Ate' quando, vou fazer de conta de que nao sou quem Eu Sou?
Quando a
tempestade vem e estilhaça muitas coisas, o que cabe para nos e' reconstruir
tudo de novo; mas nao ha' qualquer tom pejorativo nisso. E' a beleza da inocencia e da pureza no singelo momento onde todas as possibilidades estao abertas a nossa frente; como em todos os momentos. Antes, no meio ou depois da tempestade, tudo o que permanece e' a unica coisa verdadeira; e' o que nao tem inicio e nem fim. E' quem realmente somos: a imagem e semelhanca a fonte. O Eterno, o Agora; O Puro Amor.
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